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Doença de Parkinson

Postado em 10/04/2007


DOENÇA DE PARKINSON

Foi descoberta em 1817, quando o médico inglês James Parkinson a descreveu como uma doença que causa tremores involuntários nos membros e cabeça, lentidão de movimentos, enrijecimento progressivo dos músculos, desequilíbrio, alterações na marcha (arrastar dos pés) e alterações na fala e na escrita.

COMO SE DESENVOLVE?

Ela se desenvolve a partir da perda de células nervosas (neurônios) de uma determinada área do cérebro (conhecida por substância negra) que produzirá a diminuição de uma substância chamada dopamina, que os nervos utilizam para coordenar os movimentos do corpo.

O QUE SE SENTE?

Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Em algumas, a doença avança com maior rapidez do que em outras.

SINAIS E SINTOMAS:

Movimentos lentos ou enrijecidos;
Postura encurvada;
Movimentos trôpegos ou de arrastar os pés;
Tremores - é típico da doença começando levemente nas mãos, braços e pernas tornando-se mais intenso quando em repouso ou quando a pessoa está estressada;
Voz fraca, aguda e lenta;
Redução do piscar dos olhos;
Perda da espontaneidade da expressão facial ? o rosto fica inexpressivo, o olhar torna-se fixo, boca entreaberta, deixando cair uma saliva pelos cantos da boca, ás vezes, abundante;
As pálpebras, língua e lábios do doente apresentam tremor característico;
Dificuldade para mastigar e engolir;
Suor excessivo;
Vertigens;
Câimbras, formigamento ou dor nos músculos;
Dificuldade em mudar de posição;
Depressão e ansiedade;
Demência (nos casos avançados).

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO?

Na fase inicial não é fácil, deverá ser feito por médico, preferencialmente por neurologista, que avaliará, pois os sintomas acima referidos também podem ser devidos a outras causas (intoxicações por medicamentos, monóxido de carbono, manganês, traumatismos cranioencefálicos), etc.
O diagnóstico à medida que o tempo passa se torna mais nítido mais fácil a exemplo e imagem do Papa João Paulo II.

COMO SE TRATA?

O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia, para o controle dos sintomas, ora atuando sobre os tremores, ora sobre a rigidez, com técnicas e resultados variáveis e discutíveis.
A doença é progressiva, manifestações de difícil controle aparecerão logo:


A FAMÍLIA TEM UM PAPEL IMPORTANTE NO TRATAMENTO DANDO OCUPAÇÕES, CARINHO E ESTÍMULOS, ELEMENTOS IMPORTANTES NA BOA EVOLUÇÃO DO DOENTE.